- Você parece abatido... Deveria descansar.
- Eu não preciso disso, sou de ferro! - respondeu o Mr. Mingau.
- Você é quem sabe, mas sua cara não é das melhores...
- Eu não preciso disso, sou de ferro! - respondeu o Mr. Mingau.
- Sempre ouço isso, e o fim eu já conheço...
- Pare de amolação, já disse que não preciso disso, sou de ferro! - insistiu Mr. Mingau com toda a sua molenguidão.
E na manhã seguinte ele foi engolido, ao lado do leite, sem oferecer nenhuma resistência.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Ei, você...
Olhe nos meus olhos,
Sinta a minha respiração...
Não há o que temer,
Não há com o que se preocupar.
Essa conversa é só nossa,
Ninguém irá nos atrapalhar.
Segure na minha mão,
Confie em mim,
Aqui sou só eu e você.
Os outros são espectadores...
Apenas espectadores.
Sinta a minha respiração...
Não há o que temer,
Não há com o que se preocupar.
Essa conversa é só nossa,
Ninguém irá nos atrapalhar.
Segure na minha mão,
Confie em mim,
Aqui sou só eu e você.
Os outros são espectadores...
Apenas espectadores.
domingo, 17 de outubro de 2010
O Viajante
Vou pelas estradas do tempo e da vida.
Perambulo pelos caminhos do coração...
A estrada escura me conduz para a alvorada apaixonada.
Toda grande jornada começou com um primeiro passo.
Eu já dei o primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto e ainda estou na porta de casa.
Quero me arriscar, quero me aventurar.
Quero viajar.
Vem comigo?
Perambulo pelos caminhos do coração...
A estrada escura me conduz para a alvorada apaixonada.
Toda grande jornada começou com um primeiro passo.
Eu já dei o primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto e ainda estou na porta de casa.
Quero me arriscar, quero me aventurar.
Quero viajar.
Vem comigo?
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Luminária
Além dos porta-retratos, outro objeto que sempre me acompanha durante as madrugadas é a minha luminária.
É daquela comum, nada de anormal. Uma base, uma haste regulável, uma lâmpada fluorescente.
Habita o canto da escrivaninha, quase que esquecida. Durante o dia passa despercebida...
Mas eis que à noite ela reina. Eis que à noite, ela ilumina com maestria apenas o pequeno terreno que precisa ser iluminado... Deixando todo o resto em penumbra.
É um objeto seletivo, elitista. Não é como o lustre, que apesar de ser imponente, é também populista, iluminando o cômodo inteiro.
A luminária não. Ilumina apenas os que estão por perto. Ilumina apenas os que precisam de ti.
É discreta, mas eficiente. Acompanha-me nas leituras e nas escritas noturnas. Lambe com sua luz todos os livros que eu leio...
Guia meu caminho pelas linhas entrelinhas.
É daquela comum, nada de anormal. Uma base, uma haste regulável, uma lâmpada fluorescente.
Habita o canto da escrivaninha, quase que esquecida. Durante o dia passa despercebida...
Mas eis que à noite ela reina. Eis que à noite, ela ilumina com maestria apenas o pequeno terreno que precisa ser iluminado... Deixando todo o resto em penumbra.
É um objeto seletivo, elitista. Não é como o lustre, que apesar de ser imponente, é também populista, iluminando o cômodo inteiro.
A luminária não. Ilumina apenas os que estão por perto. Ilumina apenas os que precisam de ti.
É discreta, mas eficiente. Acompanha-me nas leituras e nas escritas noturnas. Lambe com sua luz todos os livros que eu leio...
Guia meu caminho pelas linhas entrelinhas.
domingo, 3 de outubro de 2010
Ah, o etílico...
Alucina minhas noites, desacelera minha mente.
Bota o riso em minha face, e a ternura no coração.
Que mal tem, vez ou outra encontrar-me com ele?
Vamos celebrar, vamos celebrar a vida!
Brindai comigo, amigos!
Bota o riso em minha face, e a ternura no coração.
Que mal tem, vez ou outra encontrar-me com ele?
Vamos celebrar, vamos celebrar a vida!
Brindai comigo, amigos!
sábado, 2 de outubro de 2010
Pesadelo
Já sofro para dormir. Tenho noites conturbadas, agitadas, acordadas.
E eis que, quando consigo, enfim, dormir... Um outro mal, que não a insônia, vem para me acometer.
É a terrível assombração do pesadelo.
Seja com morte, com queda, com tempestade, com espírito; seja com violência, injeção ou preconceito... Ele espalha o terror na minha mente e me faz despertar desesperado, assustado, agoniado.
"Respira... respira... respira... Já passou, foi só um pesadelo."
E eis que, quando consigo, enfim, dormir... Um outro mal, que não a insônia, vem para me acometer.
É a terrível assombração do pesadelo.
Seja com morte, com queda, com tempestade, com espírito; seja com violência, injeção ou preconceito... Ele espalha o terror na minha mente e me faz despertar desesperado, assustado, agoniado.
"Respira... respira... respira... Já passou, foi só um pesadelo."
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