quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aleatórios

Ontem foi uma noite interessante. Pude assistir um dos melhores filmes da minha vida na tranquilidade da madrugada.
O fato curioso é que se eu deito para ver algo na televisão às 3 da tarde, fatalmente acabarei cochilando.
Mas ontem eu comecei a ver o longa às 2 da manhã e dei sequer uma piscada mais forte.
Enfim, o filme é: Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain.

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Bom, hoje a noite está sendo um pouco diferente... Sinto-me um tanto quanto ansioso para os dias seguintes. Sinto que fatos importantes me ocorrerão num intervalo de tempo relativamente curto. Mas não há motivos para sofrer por antecipação.

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Estou com fome mas tenho evitado comer de madrugada, dizem que não é bom. Mas, ah, sinceramente... Querem saber? Vou lá agora mesmo preparar algo para comer. Até mais.

domingo, 25 de julho de 2010

Quincas

O livro está aberto. A noite está um tanto quanto angustiante...
As letras me seduzem, o autor me traz confianças. Machado.
As páginas correm velozes, a história me envolve...

Enfim, acho que vou ler antes de dormir.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Trilha Sonora

Madrugadas sempre me parecerão incompletas se não houver trilha sonora.
Pode ser a sutileza do vento fazendo esvoaçar as folhas das árvores, pode ser o canto da cigarra ou pode até ser o suspiro da amada. Enfim... Há de ter algum barulho.

Porém, quando estou em casa sozinho, é fato irrevogável que alguma música me acompanhará durante a noite.
Dos mais variados tipos, é claro, mas sempre algo que me traga paz, que me traga bem-estar, e que me faça pensar.
Tenho essa curiosa mania de querer refletir durante a noite, e a música pode me ajudar nisso. Algumas músicas são incrivelmente introspectivas, extramemente reflexivas.

A minha mais frequente companhia chama-se 'Beirut'. Grupo indefinível. Só recomendo que ouçam. O hit 'elephant gun', assim como outras músicas menos conhecidas, como 'nantes', 'sunday smile', 'postcards from italy' são capazes de mudanças radicais no estado de espírito, tão radicais que chegam a me assustar frequentemente.

Outra boa pedida é 'Radiohead'. É uma mistura melancólica que me faz mergulhar em mim mesmo, para buscar respostas inexistentes.

'Pink Floyd' e sua incrível capacidade de nos fazer viajar sem mover um músculo me transporta para as mais belas paisagens do planeta. Basta o olho fechado, o ouvido atento e a mente vazia para alçar voo.

'Legião Urbana' e seu descontentamento social me transmitem a mesma indignação que, acredito eu, afligiam também Renato Russo.

Sufjan Stevens, Sigur Rós, Grizzly Bear, Alaska In Winter, Explosions in the Sky, Coldplay... São tantos artistas que, para mim, possuem a mesma finalidade: A de tranquilizar uma mente que as vezes é muito confusa e muito agitada.
Ajudam-me a organizar as coisas cá dentro da caixola e assim conseguir pensar mais tranquilamente, mais relaxado e mais ordenadamente.

Enfim, são sons ordenados em melodias que geram um efeito diferente em cada ser humano. Por isso é tão bela essa arte chamada música. E é esta arte que me acompanha hoje, e ontem, e também, provavelmente, amanhã.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sono

Hoje o sono veio me visitar.
Osculou-me na face e me fez logo deitar.

Boa noite.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Saudade

É na noite que ela se manifesta.
É na noite que ela doi.
É de noite que eu a sinto,
É na noite que eu a vejo.

Sozinho ela vem me assombrar,
Sozinho ela quer me torturar.

Acabe com isso, ajude-me a tirá-la daqui...
Ajude-me a matá-la de uma vez,
Venha cá e fique aqui comido, pra sempre.

domingo, 18 de julho de 2010

Vento

Hoje é uma noite fria e com vento.
Mas, estranhamente, estou com calor agora.
As portas e janelas estão fechadas, óbvio... Mas com um pouco de silêncio eu sou capaz de ouvir o doce uivar do vento lá fora.
É possível escutar o suave farfalhar das folhas, a breve tremulação dos galhos...

A impressão que dá é que o vento quer conversar, mas que não encontra companhia nas ruas solitárias, e por isso continua em disparada rumo a alguém que lhe dê atenção. Vai de casa em casa, de viela em viela, até que, por fim, esvai-se por inteiro.

Aliás, alguém já se perguntou onde finda uma rajada de vento?

sábado, 17 de julho de 2010

Ficção

Estive pensando na tênue linha entre a realidade e a ficção.
E pensando nisso cheguei ao seguinte questionamento: será, realmente, que existe essa linha?
Me pergunto isso porque o que delimita o real? Qual é a fronteira que divide os dois lados?

Apenas o que nos é palpável é real? Um sonho é ficção? Apenas porque é inatingível? Ora, então são também os sentimentos apenas ficção? São miragens?

Juro que se eu tivesse encontrado a resposta para essas perguntas eu vos diria. Mas não. O que me acometeu foi uma confusão que se aprofundava a cada nova interrogação. Senti-me perdido em meus devaneios, senti-me sem rumo... E descobri que nada sabia sobre o tema.

Os personagens dos livros são reais? Não.
Mas e a mente que os imaginou? Sim.
Então por que o fruto daquela mente transpõe o limite da realidade? Por que a matéria que saiu do real torna-se fictícia? A questão que, aparentemente, pode ser a mais banal do mundo, acabou por se tornar um grande dilema para mim. .-.

Dilema este que deixarei para amanhã... Porque vejo que já está tarde, e porque começo a me perder no meu próprio labirinto.

É, eu realmente não sei.
Desculpem-me se, por um acaso, acabei por confundi-los também.

Tenham um bom final de noite.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O sono da moça bonita.

Um bom livro, um café... Um chá, talvez.
Um copo de leite sobre a mesa, esfriando, esfriando...
A torneira a gotejar, o vento a uivar...
A folhas correndo pelo quintal.

A luz do lampião acesa, a luz do poste brilhante...
A luz do farol do carro, a luz da lanterna do guarda...
É madrugada mas há luz! E muita. Um verdadeiro espetáculo luminoso se desenrola nos grandes centros urbanos.

E nos rurais... Ah, nos rurais tudo é paz, tudo é harmonia. Tudo conspira ao sossego. A madrugada corre fria e ninguém a vê. O campo esvoaça com o vento, a cigarra canta e os caipiras dormem.

Moça bonita também dorme. Dorme feliz e tranquila depois de escutar da voz amada o 'boa noite' de todo dia. Dorme sorrindo pra sonhar e acordar feliz. Dorme moça bonita, dorme... Dorme que eu fico aqui velando por ti.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Chuva

O som lá fora já denuncia que a chuva voltou. E a frequência das gotas já avisa que veio para ficar. Será a companheira fiel da minha noite, e cessará, quiçá, somente ao amanhecer.

Amanhecer este que será cinzento, nublado, frio, chuvoso... Lindo.

O único lamento que faço em relação à chuva noturna é a impossibilidade de ver as estrelas. É, eu gosto das estrelas e da Lua. Mas em particular das estrelas. São figuras solitárias, mas que ainda assim brilham. São figuras frias e longínquas que transmitem paz a quem as vê.

Mas tanto faz. Não estava nos meus planos mesmo sair do quarto hoje para ver as estrelas. Então deixa que caiam, deixa que cantem os seus lamentos, afinal, o som da chuva atrás da janela também é deveras apaziguador... Também é capaz de promover verdadeiros milagres em quem os escuta com atenção.

Enfim, seja lá o que que esteja acontecendo lá fora, a grande maioria das pessoas está perdendo o espetáculo. É, a a maioria dorme.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Painel das Regras

Regra única: Só serão aceitas postagens durante as madrugadas.


... e eu já começo inflingindo as regras.